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Design brasileiro no Moto G5


Escrito por Motorola

Conversamos com um dos designers que ajudou a desenvolver o novíssimo moto g5

Que o design brasileiro bate um bolão, todo mundo já sabia. Mas você sabia que a equipe de designers da Moto aqui do Brasil ajudou a desenvolver o novíssimo Moto G5?

A gente foi conversar com Helder Filipov, 30 anos, Designer do time de CXD da Motorola, e pedimos para ele contar um pouco dessa história.

Helder trabalha na empresa há dois anos e meio, desde a abertura do estúdio do CXD em São Paulo. O CXD (sigla para Consumer Experience Design, em tradução livre, algo como Design Focado na Experiência do Consumidor) é um time multifuncional que tem como objetivo trazer soluções com a visão do designer para os produtos.

Como profissionais de várias formações, o CXD possui desde designers industriais (como o Helder), designers gráficos, designers de interação, pesquisadores até engenheiros de superfície, entre outros. E a equipe do estúdio tem uma meta bem clara: colocar o consumidor no centro de tudo que é criado, transformando boas ideias em soluções reais para o usuário.

“O CXD é um time que trabalha na maioria do tempo em conjunto com outros times da companhia (engenharia, marketing, produto), trazendo um ponto de vista focado no consumidor e nas necessidades que eles talvez nem saibam que tenham. Os times trabalham de forma integrada e global, ou seja, lidamos com projetos para o mundo todo, não apenas focando na América Latina. Os aparelhos de telefone da Motorola, os pontos de venda, embalagens, aplicativos, experiências digitais, website e até os ícones presentes em todos os telefones são projetados pelos times do CXD”, explica Helder.

Todo o processo de design é acompanhado de perto pelo time Brasil.

Ele também ressalta que o time Brasil vem sendo cada vez mais relevante nesse processo, assumindo a liderança de muitos desenvolvimentos de produto e direcionando o posicionamento da marca globalmente.

O Moto G5, por exemplo, é um projeto que nasceu após um planejamento estratégico que começou em setembro de 2015. “Nessa época, iniciamos o desenvolvimento do que chamamos de ‘linguagem de design 2017’, e definimos qual seria a identidade dos produtos e das experiências de todos os telefones Motorola no ano de 2017”, diz Helder.

Ele trabalhou desde o início dessa atividade e liderou o desenvolvimento da linguagem de design que acabou sendo escolhida para direcionar o portfólio de produtos desse ano. Assim, todo o trabalho de design do Moto G5 teve como referência esse design, do nosso estúdio aqui do Brasil! Além disso, o time brasileiro de designers participa, direta e indiretamente, de cada projeto que está sendo lançado no mercado.

Para o CXD, o usuário é o foco central, mas os produtos são tratados como unidades globais. Do ponto de vista de hardware, ou seja, por dentro, ele é exatamente igual em todo lugar do mundo. Mas o time local tem flexibilidade de aplicar cores e texturas diferentes de acordo com o perfil de cada região. Para entender o que é necessário para se chegar a um produto que seja uma referência global, mas também um sucesso regional, os designers realizam diversas pesquisas com consumidores e rodadas de validação de protótipos com usuários em todo o mundo.

Essas interações acontecem desde os primeiros estágios do desenvolvimento de um produto, até as últimas fases, nas quais é só definir detalhes e dar os últimos retoques antes de lançar o produto no mercado. “E cabe ao time de design maturar todas as informações recebidas e trazer para a Moto uma recomendação que atenda não só às expectativas do consumidor, mas também às realidades de produção, usabilidade, restrições de software e de cadeia de fornecedores”, afirma Helder.

Depois de tanto trabalho, o resultado final!

E é claro que, depois dessa conversa ótima, precisamos perguntar ao Helder também sobre o resultado final, né? Será que eles ficaram contentes? A resposta é na lata: “O time todo se sente muito feliz com o produto que temos nas lojas, principalmente por termos chegado aos níveis de acabamento que ainda não tínhamos conseguido atingir nessa faixa de preço. O fato de o produto ter a traseira metálica, com os mesmos acabamentos que utilizamos nos smartphones premium de nosso portfólio, e a forma integrada como o produto se apresenta e se mescla ao restante da família de produtos Moto de 2017 é um dos maiores motivos de orgulho que temos. Com esse produto pudemos orientar a companhia e direcionar o mercado”.

E depois de ver o produto lançado, o time não para. Começa imediatamente a estudar e tentar entender como pode transformar nossa experiência da nossa querida família Moto em algo ainda melhor.  No fim, a galera do CXD quer mesmo é descobrir o que a gente quer até antes da gente saber que queria. Talvez seja por isso que a cada lançamento sejamos surpreendidos por muita novidade e mais coisas boas, não é mesmo?

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