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Nossa grama ainda mais verde


Escrito por Motorola

Conheça o projeto que promove a conexão entre marcas locais e o público de BH

O movimento Nossa Grama Verde é umas das iniciativas mais interessantes de BH. Fundado em meados de 2016, o grupo formado por Bruna Viana, Bruna Pardini, Pablo Caldeira, Isabela Viana e Marina Galvão, quer desenvolver um cenário vibrante para o empreendimento criativo local e incentivar novos hábitos de consumo. E o Hello Cidades mostra como, confira.  

A partir da criação de feiras, eles pretendem aproximar comprador e produtor para despertar o pensamento autônomo: “temos a nossa própria grama, não precisamos desejar a grama do vizinho”, diz Bruna Pardini.

O grupo já realizou mais de uma dezena de eventos, a maioria em parceria com outros coletivos ou espaços comuns. A última feira promovida pelo movimento foi a “Mães Empreendedoras”, na Casa Fresca, em Santa Tereza. Reuniu cerca de 30 marcas originais de ramos diversos como o de acessórios, da alimentação, de produtos de papelaria e cuidados pessoais, etc, exclusivamente chefiadas por empresárias que vivem a experiência da maternidade. A curadoria também faz um recorte de produção artesanal, limpa e orgânica.

Muitas expositoras levaram seus filhos, como foi o caso da Elaine Lima, da Autogestão Sabonetes Artesanais. Mãe de Gabriela, de 8 anos, ela produz de detergentes à sabonetes de pia, e usa frutas, açúcar mascavo, alecrim, óleo de côco, entre outros insumos naturais como ingredientes das fórmulas. “Muitas vezes preciso levar Gabriela para as feiras ou entregas de encomendas. Não é fácil, mas é possível”, afirma Elaine.  

O evento também contou com a oficina “Maternidade e Fracasso”, que falou sobre autocobrança e as muitas dificuldades da maternidade. Contou também com a roda de conversa sobre masculinidades, onde homens discutiram a desconstrução de padrões e comportamentos tóxicos.

As organizadoras acreditam que produções locais geram maior engajamento com a cidade, provocam menos impactos ao meio ambiente e ainda fomentam a economia em suas proximidades. Bruna Viana também acredita que feiras desse tipo fazem o consumidor se interessar pela história do produtos, e finaliza: “Ao consumir, frequentar, recomendar ou fortalecer uma iniciativa local, estamos construindo uma comunidade mais consciente”.

 

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