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Quem quer pão? — As padarias artesanais do Recife


Escrito por Abril BrandedContent

Empresários e consumidores contam suas experiências com a nova onda gastronômica da capital pernambucana

Foto: Victor Muzzi. Legenda: Oferta de pães feitos com ingredientes especiais e maior cuidado no preparo agrada recifenses.

No Recife, nem todo mundo aderiu à campanha antiglúten, e tem gente que gosta mesmo é de sair de casa, dar um passeio e investir em um café da manhã diferente, nada básico. Aos poucos, as padarias artesanais vêm surgindo pela cidade e ganhando adeptos que buscam uma só coisa: experiência gastronômica inusitada. Aceite o convite do #hellocidades, projeto da Motorola que deseja reconectar você ao Recife e a outras cidades brasileiras, e conheça agora dois estabelecimentos que vêm mudando os hábitos de todo recifense que é fã de um pãozinho quente.

Pioneira no ramo, a Galo Padeiro (Rua Capitão Lima, 82), no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife, já é uma história de sucesso. Na ativa desde fevereiro de 2016, a padaria artesanal tem clientes fiéis que lotam o lugar, sobretudo aos fins de semana, quando a concorrência por um café da manhã no local é grande.

“Nós apostamos na tendência de reocupação do centro da cidade e acreditamos no potencial do bairro de Santo Amaro. Escolhemos montar uma padaria lá pela deficiência na oferta de serviços desse tipo, e optar pelos pães artesanais foi uma escolha natural depois de mergulharmos no mundo da panificação e entendermos que esse seria o meio para produzir bons pães”, explica a empresária Luciana Lima.

Foto: Giselli Carvalho. Legenda: Pães e doces enfeitam as vitrines da Galo Padeiro, no Santo Amaro.

Com uma vitrine de encher os olhos e dar água na boca, a loja trabalha com um cardápio amplo, com cerca de 30 pães diversos, feitos com dez tipos de farinha diferentes.  “Investimos em várias combinações possíveis que resultam em excelentes pães, todos produzidos através da fermentação natural”, diz Luciana. Segundo ela, a inspiração veio do consultor espanhol Javier Vara, que trabalha pelo resgate da profissão de padeiro, pela valorização da matéria primas e em defesa do processo artesanal. Assim como Javier Vara, a Galo Padeiro é adepta da filosofia do #pãohonesto.

O movimento tem dado certo. A analista de economia criativa e barista Clara Vasconcelos, que adora curtir uma nova experiência gastronômica, é uma das pessoas que disputam mesas no local para aproveitar o café da manhã. Entre os atrativos do lugar, ela destaca a qualidade dos produtos e o modo de preparo. Além disso, ela também gosta do ambiente e da apresentação dos pratos nas vitrines e nas mesas.

Perguntada sobre seu item favorito, Clara não titubeia. “O croissant coberto com lâminas de amêndoas. Ele traz a crocância do croissant, a leveza do creme e as amêndoas que equilibram o doce. Ele é perfeito!”, diz.

Já o arquiteto Rodrigo Cantarelli prefere fugir dos horários mais cheios para aproveitar com mais calma a padaria artesanal. “Lá, há uma variedade de pães e outros produtos de padaria que você não encontra [em outros estabelecimentos] na cidade com a mesma qualidade. Acredito que isso se dê por conta das matérias primas que eles utilizam. Sempre que vou, volto para casa com o croissant e o pão integral com passas”, diz.

Foto: Victor Muzzi. Legenda: Vila Amizade, no bairro das Graças, capricha na preparação de seus produtos.

Mais nova no ramo, inaugurada em junho de 2017, a Vila Amizade (Rua da Amizade, 54), padaria artesanal no bairro das Graças, também investiu no resgate da panificação artesanal como negócio. “A ideia começou a surgir quando herdamos um casarão antigo, localizado na Rua da Amizade, que está na família há pelo menos 70 anos. Escolhemos instalar uma panificadora artesanal no prédio e pesquisamos tendências, novidades do setor, viajamos para entender melhor em quê estávamos apostando. Foi muita pesquisa e leitura até a inauguração da padaria, o processo durou cerca de um ano”, explica o empresário Frederico Luna, que divide a sociedade da Vila Amizade com o irmão, o pai e um primo.

Os pães da Vila Amizade também foram assinados por Javier Vara. Além de elaborar a cesta de pães, o consultor espanhol orientou e treinou toda a equipe responsável pelos itens de padaria do local. “Por sugestão do próprio Javier e também por estarmos de olho nas tendências da gastronomia, optamos pela produção à vista. Na Vila Amizade o cliente vê a produção sendo executada em todos os seus passos. A ideia é passar maior transparência sobre o processo de fabricação e também valorizar o produto artesanal que vendemos, mostrando quem produz e como produz”, diz Frederico Luna.

Foto: Victor Muzzi. Legenda: Consultoria do espanhol Javier Vara (de barba, no centro) também orientou a equipe da Vila Amizade.

Atualmente, o cardápio da Vila Amizade conta com cerca de 20 tipos diferentes de pães, dos mais simples aos mais requintados. Lá, a preferência do público é pelo pão brasileiro – apelido do conhecido pão francês –, que vai em grande quantidade para a casa da clientela e leva a panificação artesanal para o café da manhã caseiro de quem não abre mão de um bom produto.

Se você faz parte desse grupo que exige qualidade e não perde oportunidade de aproveitar o que há de melhor no Recife, experimente os pães artesanais da cidade. Não se esqueça de tirar uma foto antes de comer e postar nas redes sociais com a hashtag #hellocidades. Reconecte-se com o Recife através do hellomoto.com.br.

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