Metaverso: entre o real e o imaginário


Escrito por Motorola

Há alguns anos, dizer que era possível transformar um ambiente virtual em interatividade no mundo real sempre pareceu algo distante. Sabe aquela história de ir além dos cliques ou adentrar um mundo de fantasia possível apenas pelos quadrinhos, filmes ou jogos com um óculos virtual?

Hoje, com a popularização da realidade virtual e a realidade aumentada, esse pensamento se tornou mais que possível. Quem nunca visitou aquele ponto turístico do outro lado do mundo? Ou assistiu ao show do seu artista favorito do sofá de casa por falta de tempo ou dinheiro? Bom, com o “metaverso” tudo isso, ou melhor, mais do que isso, é palpável e está mais próximo do que você imagina.

Mas o que é e qual a origem do Metaverso?

Metaverso é o nome que se dá para um ambiente virtual imersivo. As pessoas adentram o espaço com avatares 3D customizados e, no ambiente coletivo e hiper-realista, ocorre uma troca interativa baseada em conceitos gamificados e na interação com o ambiente virtual.

O termo surgiu no livro de ficção científica “Snow crash”, de 1992, escrito por Neal Stephenson. Na trama, Hiro Protagonist que, no mundo real, é um entregador de pizza, se transforma em um samurai e navega pelo “metaverso” desvendando a propagação de um perigoso vírus.

O conceito da funcionalidade por trás do metaverso é a evolução em nossa interação na internet, partindo do que estamos acostumados para algo mais abrangente e inovador. Dentro desse espaço virtual é possível inserir, de forma representativa, pessoas, objetos, ações e também realizar pagamentos através de tecnologias, como a blockchain, responsável pela segurança e todo aparato virtual que ampara as transações das criptomoedas.

Entendi… mas isso já não existe?

A resposta é sim e não. Por exemplo, o que diferencia o metaverso de outros ambientes virtuais que funcionam de forma parecida, são as possibilidades que caminham junto aos investimentos em peso, tanto no âmbito social, caracterizado pelas interações, quanto no mercadológico, onde empresas como a Microsoft e o próprio Facebook, agora Meta, designam um forte capital para o desenvolvimento do ambiente virtual.

Fora isso, existe o interesse pelo público por uma plataforma consistente que consiga transformar sonhos em realidade através da internet. Em 2020, o rapper americano Travis Scott lançou uma música inédita em um evento dentro do jogo de videogame Fortnite (Epic Games). Na ocasião, cerca de 12 milhões de pessoas reuniram-se em tempo real para assistir ao lançamento.

A proposta do metaverso é que eventos assim ocorram o tempo todo. Isso somada a vontade, por exemplo, de visitar locais que transcrevam para o virtual situações, localidades, cenários de fantasia, entre outros, de forma nunca vista, despertando o desejo dos usuários.

Um ambiente nunca explorado 

Com o advento da internet, principalmente centrada nas redes sociais, as empresas encontraram uma nova forma de remodelar sua abordagem de venda, analisar a experiência do usuário e aproximar o consumidor da empresa. Com isso, o mercado pode inovar sua comunicação e criar um modelo mais assertivo de atuação.

Com o Metaverso, isso pode ser ainda melhor e mais explorado. Poderíamos, por exemplo, pensar em aproveitar as demos de jogos e novas tecnologias, até promover a “visita” a futuras instalações das empresas ou conhecer filiais do outro lado do mundo. Ou quem sabe até trabalhar nelas. Já pensou?

E no Brasil, como anda o Metaverso? 

O principal fator que impossibilita o acesso do grande público à tecnologia do metaverso é o grande custo de acessórios para realidade virtual, uma vez que, alguns equipamentos chegam a custar R$ 4.000. Outro fator importante é a chegada lenta do 5G no país. Para acessar o metaverso é preciso uma conexão estável e mais aprimorada que o 4G, atual banda larga móvel no Brasil, para suportar as interações, processamentos de dados e deixar a experiência do usuário completa.

Testando e apresentando a Metaverso para nossa equipe 

Aqui na Motorola, em abril, realizamos um treinamento dedicado a equipes de vendas, focado no Motorola Edge 30 Pro, utilizando o metaverso. O evento foi realizado pela ProTrade Marketing, empresa que tem como objetivo a expansão do ambiente virtual para setores como marketing, clientes B2B, entre outros.

treinamento da motorola no metaverso

Com uma resposta positiva de mais de 80% dos participantes, o treinamento foi um sucesso e deixou um gostinho de “quero mais”. Alguns até relataram que a experiência foi a mesma de estar um treinamento “presencial”, mas com toda a interatividade de um videogame. Curioso, né?

Enfim, pouco a pouco o metaverso vai criando espaço no mercado e mostrando-se mais do que uma iniciativa, mas a possibilidade de explorar positivamente de inúmeras formas, gerando mais curiosidade e holofotes para a evolução e os próximos passos da nossa relação com a internet. E você, queremos saber: qual é a experiência que você pretende ter quando o metaverso tornar o que promete realidade? Conta pra gente!

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