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Mulheres que Transformam


Escrito por Motorola

De Marie Curie a Luma Nogueira, nossa história está cheia de mulheres fortes que mudaram o curso do mundo. E, para celebrar o mês de março, separamos algumas dessas histórias de mulheres que mudaram (e ainda mudam) suas comunidades, causando um impacto positivo por onde passam. 

Confira nossa lista de mulheres que foram atrás de seus sonhos e não mediram esforços para serem ouvidas e conquistar lugares de liderança:

Marie Curie 

A física polonesa foi a primeira pessoa a receber um prêmio Nobel duas vezes, graças aos seus estudos sobre a radioatividade. Nascida em 1867, ela conseguiu provar que o óxido de urânio é um mineral capaz de eliminar a radiação armazenada nos átomos, dando grandes contribuições sobre a radiologia à ciência.

Unknown/Creative Commons

Hattie McDaniel

Hattie nasceu em 1952 e era a mais nova entre 13 filhos de um casal de escravos libertos, que havia chegado no Kansas fugindo da extrema pobreza e em busca por melhores condições de vida. Sonhando em ser atriz, ela se destacou no concorrido mercado de Hollywood, quanto atores negros ainda ocupavam apenas papéis irrelevantes.

Em 1940, Hattie se tornou a primeira atriz negra a receber um Oscar, conquistando o prêmio de melhor atriz coadjuvante em “… E o Vento Levou”, sendo também a primeira negra convidada a ir ao evento. Como o edifício onde a cerimônia era realizada não permitia a entrada de pessoas negras, os organizadores precisaram conseguir uma autorização especial para que a atriz pudesse exercer o seu direito de participar da premiação.

prosa livre

Nísia Floresta

Nascida em 1810, Nísia Floresta escreveu o livro “Direitos das mulheres e injustiça dos homens” aos 22 anos e, aos 28, abriu uma escola para meninas no Rio de Janeiro. Ela é reconhecida como a primeira educadora feminista do Brasil. 

Ilustração de Paula Cardoso

Anna Nery

Anna Nery nasceu na Bahia em 1814 e foi uma corajosa enfermeira e voluntária de guerra, conhecida por ter trabalhado em campos de batalha e hospitais militares durante a Guerra do Paraguai.

meionorte.com

Komako Kimura

A japonesa Komako Kimura foi atriz, editora de revistas, dançarina e muito mais. 

Em 1917, ela embarcou para os Estados Unidos e participou da marcha de Nova York, lutando pelo direito ao voto das mulheres. Além disso, também trabalhou intensamente para levantar fundos na ajuda à luta feminista no Japão.

Kimura Komako, in New York in 1917

Luma Nogueira de Andrade

Luma é a primeira travesti a conseguir o título de doutora em educação no Brasil, concedido em 2012 pela Universidade Federal do Ceará com a tese “Travestis na escola: assujeitamento ou resistência à ordem normativa”. Atualmente, ela atua nas áreas de direitos humanos, diversidade cultural, etnicorracialidade, gênero e sexualidade, educação, políticas públicas e em movimentos sociais.

Jornal UFG

Mae Jemison

Nascida no Alabama em 1956, Mae foi a primeira mulher negra a ir para o espaço, servindo como especialista de missão a bordo do ônibus espacial Endeavour em 1992. Anteriormente, ela também havia se tornado a primeira mulher afro-americana a ingressar no programa de treinamento de astronautas da NASA.

Após servir na NASA, ela também fundou o Jemison Group Inc., grupo que desenvolveu o ALAFIYA (um sistema de telecomunicações por satélite com objetivo de melhorar os cuidados médicos nos países em desenvolvimento).

Wikipedia

E essas são apenas algumas mulheres marcantes no Brasil e no mundo, no passado e no presente. Conta pra nós: quais outras mulheres são referências na sua história?

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