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Phone-life balance: setembro amarelo ainda mais importante durante a pandemia


Escrito por Motorola

Durante o isolamento social necessário para conter o Coronavírus, a pauta sobre a saúde emocional na quarentena tem sido levantada com frequência. Porém, em setembro, a importância de se discutir os efeitos do que o mundo vem passando por conta da pandemia é ainda maior.

No mês conhecido por dar visibilidade à prevenção do suicídio e às formas de apoiar pessoas que sofrem de depressão, o Hello Moto conversou com a psicóloga Marina de Oliveira Simeão, que explicou um pouco mais sobre a campanha Setembro Amarelo e as maneiras mais indicadas de ajudar quem mais vem sofrendo com o isolamento.

“A campanha ganhou esses símbolos depois que um jovem americano se suicidou aos 17 anos, em setembro de 1994. Antes de tirar a própria vida, Mike Emme restaurou e pintou um Mustang de amarelo. Por conta da cor escolhida por ele, em seu velório, a família dispôs fitas amarelas e cartões com o símbolo da fita amarela com a mensagem ‘Se você precisar, peça ajuda’. A partir daí, nascia a Yellow Ribbon, instituição que trabalha até hoje na prevenção de suicídios.’’

Desde então, a campanha vem ganhando mais relevância e, na última década, as redes sociais têm ajudado a inflar a repercussão do assunto, que fica sempre em alta durante o mês de setembro.

Em 2020, claro, os cuidados relacionados às pessoas que já têm um histórico de instabilidade emocional, depressão ou suicídio devem ser redobrados. O isolamento social tem atingido ainda mais essas pessoas, como indica Marina. “O distanciamento físico de nosso círculo social, as limitações em nossa mobilidade e na variedade de atividades a fazer, as incertezas nas diversas esferas da vida e a consequente a tsunami emocional que envolve medo, ansiedade, estresse, tristeza vem corroborando para uma espécie de lente de aumento voltado para o cuidado com a saúde mental.”

No papel de apoio, é importante saber como ajudar alguém próximo que esteja sofrendo ainda mais durante a quarentena. Principalmente com relação ao suicídio, muitas pessoas da família ou do círculo social da vítima são pegas de surpresa, por isso é essencial prestar atenção nos detalhes e tentar ser um suporte para ela.

“Observe se a pessoa que está ao seu lado tem ficado mais introspectiva, se tem se afastado de você e dos amigos. Observe também se ela tem deixado de se dedicar a atividades que a faziam bem (considerando a limitação do momento). Observe a linguagem corporal, pergunte como ela está, ofereça ajuda, dedique tempo para a escuta, estimule a busca de ajuda profissional”.

Já para quem se vê em uma situação difícil emocionalmente e precisa de ajuda, a psicóloga lembra que a pessoa deve inicialmente buscá-la em seu círculo social, mas que o melhor acompanhamento para transtornos emocionais é o combinado entre psicoterapia e psiquiatria. Marina ainda fala sobre os serviços de apoio gratuitos que existem no Brasil e que podem facilitar o primeiro acesso à ajuda.

 “O CVV (Centro de Valorização da Vida) é referência no auxílio ao acolhimento via telefone, chat, e-mail ou presencial (com limitações neste período de isolamento social) de pessoas que estão sofrendo por questões emocionais. Formado por voluntários treinados no assunto (não necessariamente psicólogos e psiquiatras), sua equipe está disponível 24 horas através do número 188. A rede SUS e as clínicas-escolas (clínicas de faculdades com curso de Psicologia) também oferece atendimento gratuito”

Apesar de destacar o papel da ajuda próxima e profissional nos momentos de crise e dificuldades de quem sofre de depressão ou outro transtorno emocional, Marina também ressalta os primeiros passos para quem começa a sentir sinais de instabilidade. “Entender que não somos seres infalíveis e todos temos vulnerabilidades pode nos ajudar a direcionar um olhar de autocompaixão: não precisamos ser fortes o tempo inteiro e podemos sim, contar com nossa rede de apoio, que pode ser um familiar, um amigo, a chefia, um profissional da área de saúde mental, etc. Dividir o peso da dor nos ajudará a reduzir a tensão, nos sentirmos acolhidos e até a ver as coisas sob um novo ângulo’’.

Em meio à tsunami de sentimentos que a quarentena e a pandemia têm proporcionado nos últimos meses, é sempre bom ficar atento à saúde emocional e mental que de quem se tem por perto e até mesmo olhar para dentro e avaliar se está tudo bem com você também. 

O mais importante é buscar o equilíbrio das emoções e sentimentos no meio de tantos acontecimentos e mudanças que 2020 vem mostrando e conseguir pedir ajuda quando perceber algo fora de sintonia.

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