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A produção musical que conecta São Paulo


Escrito por Motorola

Três produtores musicais falam da relação de seus trabalhos com a cidade

Sabe aquele hit do rádio que não sai da nossa cabeça? Não basta apenas criar a letra e a melodia. Até ele chegar aos nossos ouvidos, há um longo processo que envolve gravação, edição, mixagem e masterização. E é aqui que entra o trabalho do produtor musical.

Hoje em dia, com o avanço tecnológico, muitos músicos têm investido nessa área e andam fazendo a produção de suas próprias canções em casa. Basta ter um computador com programas específicos instalados e, de preferência, algum instrumento musical.

O cantor Davi Sabbag é um bom exemplo disso. Ex-integrante da Banda Uó, hoje ele se aventura em carreira solo com músicas produzidas por ele mesmo, sem o auxílio de uma gravadora. As músicas são lançadas diretamente em plataformas de streaming e algumas ganham videoclipe no Youtube, como é o caso de Tenho Você.

Davi nos conta que a vantagem de controlar todo o processo e lançar as músicas online é ter mais liberdade artística e também uma resposta imediata do público nas redes sociais. “É um momento de descobertas, de como eu quero me apresentar, é um desafio muito grande, um recomeço”, reflete.

Atuando em outra vertente da produção musical, o DJ Formiga produz beats e edits de música brasileira para tocar em festas. Sua pesquisa está bastante voltada para a música eletrônica, hip hop e brasilidades, e hoje seu acervo pessoal conta com mais de 3500 discos.

Apesar de ser um trabalho bastante solitário, o DJ Formiga pontua que não tem como produzir música sem estar atento para o que está acontecendo ao seu redor. “Para você produzir algo relevante hoje em dia, você tem que ver o que está acontecendo à sua volta”, afirma.

Gui Toledo, produtor de bandas como O Terno e Mustache e os Apaches, concorda com o colega. Ele criou um estúdio super bem equipado dentro de sua própria casa, o Estúdio Canoa, no bairro de Perdizes, em São Paulo.

O espaço conta com uma localização privilegiada, com pouquíssimo barulho externo. No entanto, Gui gosta de deixar sempre uma janela aberta para a rua, um ponto de conexão com o meio exterior. Além disso, ressalta como a região o influencia, já que Perdizes é um bairro conhecido por sua efervescência cultural e musical. Não raro, ele encontra outros músicos e produtores pelas ruas, o que garante uma troca contínua de experiências.

Nós do Hello Moto conversamos com esses três produtores musicais sobre como seus trabalhos se desenvolvem na cidade e suas conexões com o espaço urbano.

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