Mulher na tecnologia pode ser considerado por alguns um evento do século XXI, mas vem bem antes disso.
Ver mulheres na tecnologia, principalmente na criação, , infelizmente podia ser bem difícil em um passado recente, né? Mas uma notícia boa é que já existiam mulheres nesse campo, e elas fizeram muito pela tecnologia que temos hoje. Ah, e isso não é algo que ficou no passado, viu?! As mulheres, cada vez mais, estão inseridas e realizando grandes mudanças no mundo. Bora conhecer algumas delas?
Ada Lovelace: primeira programadora do mundo
É, pode até gerar uma espanto, mas sim, a inglesa Ada Lovelace foi a primeira programadora que o mundo conheceu. Ela era formada em matemática e foi uma escritora inglesa.
Quem foi Ada Lovelace?
É, pode até gerar uma espanto, mas sim, a inglesa Ada Lovelace foi a primeira programadora que o mundo conheceu. Ela era formada em matemática e foi uma escritora inglesa.
Em 1953, ela foi responsável pelo primeiro algoritmo que permitiu às máquinas fazer cálculos. O nome dado ao invento foi “Máquina Analítica”. Ada, após muito estudo, percebeu que as máquinas poderiam ir muito além dos cálculos e ser expandidas para realizar outras atividades. Hoje, com a evolução, conhecemos essas máquinas como computadores.
Carol Shaw: primeira mulher gamer designer e programadora
Em um universo majoritariamente de homens, Carol Shaw foi a primeira mulher a entrar no universo gamer como programadora e serviu de inspiração para outras mulheres que também tinham talento, mas não tinham coragem para tentar.
Primeira mulher a desenvolver um jogo, suas primeiras criações foram o 3-D Tic-Tac-Toe, feito em 1979. Alguns anos depois, ela criou o seu jogo mais famoso, o River Raid que virou uma febre na época. Ao todo, ela tem 9 jogos criados e chegou a ganhar o prêmio The Game Award – Industry Icon Award. Mais do que merecido, né?
Quem foi Katherine Johnson
Katherine Johnson foi a primeira mulher negra a ingressar na pós-graduação. Ela não só realizou grandes feitos (que vamos contar a seguir), mas também foi a primeira mulher negra a ingressar em um curso de pós-graduação, iniciado apenas com seus 18 anos. Katherine Johnson, foi formada em Matemática, Física e Francês. Graças aos seus talentos, foi notada pela NASA e virou cientista espacial norte-americana.
Ela forneceu contribuições fundamentais para a aeronáutica e a exploração espacial, conhecida pela precisão na navegação astronômica informatizada, seu trabalho de liderança técnica na NASA se estendeu por décadas. Ali, ela calculava as trajetórias, janelas de lançamento e caminhos de retorno de emergência para muitos voos como: Projeto Mercury, incluindo as primeiras missões da NASA e o voo da Apollo 11.
Esse legado rendeu a ela milhares de medalhas e honrarias, além de servir de inspiração para diversas mulheres. A cientista tem seu nome em destaque na lista de negros pioneiros em ciência e tecnologia, além de ter sido a mulher que ajudou a humanidade a pisar na lua.
Katie Bouman: Cientista que conseguiu capturar foto do buraco negro
Capturar uma imagem do buraco negro sempre foi desejado por muitos, mesmo sendo muito difícil pela distância e principalmente por ser tecnicamente invisível, já que possui massa que tende a zero. Isso não acanhou Katie Bouman, que liderou em 2019 o desenvolvimento do algoritmo que possibilitou a captura da imagem. Podemos dizer que ela conseguiu capturar o invisível, né?
Katie Bouman, é formada em Ciência da Computação e atua como pesquisadora. Para vocês terem uma noção, para essa tarefa, ela reuniu um grupo de mais de 200 cientistas e milhares de algoritmos foram gerados, além de os pesquisadores criarem três softwares chamados de pipelines para armazenar os códigos e assim conseguir capturar a imagem.
Cristina Junqueira: Cofundadora e CEO da Nubank
Quem nunca ouviu falar do Nubank? É impossível, né? Sabia que, por trás dessa grande marca, há uma grande mulher? Cristina Junqueira é formada em Engenharia de Produção e atuou ao longo dos anos no setor financeiro de grandes organizações.
Em 2014, decidiu se arriscar. Na época, em um universo dominado por homens e muito fechado para novas empresas do segmento, ela foi co-fundadora da fintech Nubank. Cristina Junqueira, veio e inovou e, em 2021, tornou-se a segunda mulher mais rica do país de acordo com a revista Forbes.
Lindas trajetórias e de inspiração, né? Sabemos que um mundo onde as mulheres são inseridas, respeitadas e têm igualdade salarial, ainda é algo distante, né? Mas ver trajetórias como as das mulheres citadas acima dá uma esperança de dias melhores.
Não são só elas que mudaram o mundo totalmente capitalizado pela maioria masculina, temos milhares de outras, que até hoje lutam para que a igualdade e o respeito se concretizem. E acreditamos em você, independentemente de em que área esteja inserida, mulheres são capazes de fazer o que quiserem e de brilhar onde estiverem.