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Magic Paula: Do topo ao topo


Escrito por Motorola

Dentro e fora de quadra, Magic Paula pontuou e pontuou bonito, conquistando medalhas e transformando a vida de outras centenas de jovens.

O que acontece depois de conquistar o mundo? Há mais ou menos 45 anos, uma garota de apenas 14 anos entrava em quadra representando a Seleção Brasileira de Basquete Feminino. Era apenas o começo para a atleta, que ainda protagonizaria e eternizaria vários momentos dentro do esporte antes de tornar-se nacionalmente conhecida como Magic Paula.

Maria Paula já nasceu com o dom de fazer magia com as mãos. Sua história começou quando ainda era criança. Foi através de uma professora que ela descobriu o basquete e também o amor e a dedicação pelo esporte que levaria para a vida.

O início dessa história começou quando a Paula ainda tinha apenas 14 anos, depois de se destacar e conquistar, pela primeira vez, uma convocação para a seleção feminina de basquete, na categoria adulta. Seu desempenho era tão fora da curva, que logo ganhou o coração dos amantes do esporte e o apelido emblemático de Magic Paula: de fato, o que fazia em quadra era pura magia.

Entre ouros e pratas, Magic Paula soma 3 medalhas, sendo 1 de prata, em Atlanta, 1 no Mundial na Austrália em 94 e 1 em Havana, no Pan-Americano de 91. O Jogos Olímpicos de Atlanta, marcou sua despedida das quadras vestindo a camisa da seleção. Uma perda para o basquete feminino e para os amantes do esporte.

No entanto, a trajetória da atleta não parou por aí. Depois de conquistar o mundo dentro da quadra, decidiu incentivar, do lado de fora, pessoas que também tinham sonhos voltados para o esporte. Em 2004, abriu as portas do Instituto Passe de Mágica, um projeto que promovia o desenvolvimento humano pelo esporte, em áreas de alta vulnerabilidade social. Além disso, tinha projetos que utilizam o esporte como ferramenta de transformação e educação. O Instituto, que foi considerado um dos mais importantes do segmento, chegou ao fim em 2020, mas a semente que foi plantada não para de crescer.

“No basquete, jamais imaginava que pudesse ser uma mulher que viveria do esporte, conquistar o que conquistei, viver o que vivi, virar referência no meu país, ajudar a mudar a história do basquete feminino do Brasil.

Com o projeto foi assim também: referência de profissionalismo, comprometimento, coragem, equidade social, ética, excelência, respeito e transparência. São nossos valores e esse é o legado que vamos”, disse Magic Paula ao anunciar o fim do projeto.

E, para completar, fizemos um bate bola, jogo rápido com a Magic Paula, vem ver:

P: Qual foi o momento mais marcante da carreira?
R: Ser campeã do mundo.

P: Teve algum jogo que foi inesquecível?
R: A semifinal do Mundial, vitória contra os EUA. Cada um foi especial naquele momento e me ajudou a buscar a próxima conquista.

P: No começo da carreira, qual foi o maior desafio?
R: Morar longe da família, na minha cabeça, não precisa brincar longe de casa.

P: Qual foi a importância do Instituto Passe de Mágica em um tweet?
R: Feliz por conseguir dar oportunidade de conhecer o poder que o esporte tem de transformar.

P: O que você espera do basquete feminino nos próximos anos?
R: Espero estar no lugar que não deveríamos ter saído. Entre os melhores!

Que seja Paula, que seja mágica. A esportista, que é a segunda maior pontuadora da seleção feminina adulta, chega para integrar o time de embaixadoras Motorola e mostrar o que é o Poder pra Quem Faz Acontecer. Vamos nessa?

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