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O fenômeno Pokémon Go chegou ao Brasil


Escrito por Motorola

O game Pokémon Go chegou ao Brasil e nessa matéria você vai saber tudo o que precisa para começar a jogar.

Há pouco menos de um mês, o caminho para o trabalho e as horas de espera eram divididos entre espiadas nas redes sociais, pulando do Instagram para o Facebook, do Facebook para o Twitter, do Twitter para o Snapchat, em um eterno looping. Nas ruas das grandes cidades, os passos eram mais apressados, e os parques não se enchiam tanto nos fins de semana. No dia 3 de agosto, esse cenário começou a mudar: Pokémon Go chegava ao Brasil.

O jogo se tornou um verdadeiro fenômeno no mundo todo, não só por se tratar do primeiro app de realidade aumentada a se popularizar em grande escala, mas por provocar um sentimento geral de nostalgia – os pokémons acompanharam a infância de quem cresceu nos anos 1990, seja pelo desenho ou pelo jogo de Game Boy.

Para funcionar, o aplicativo usa o sistema de GPS do smartphone, que distribui os 151 bichinhos pela cidade e avisa quais deles estão próximos da sua localização. Mas a grande novidade é o fato de os pokémons estarem inseridos em ambientes reais, seja na calçada, dentro de um restaurante ou até em um cemitério. No da Consolação, em São Paulo, por exemplo, aparecem os Haunters – tipo de pokémon fantasma – e cada lápide vira uma PokéStop.

São as PokéStops que garantem a “munição” do jogo, fornecendo pokébolas, poções que devolvem os HPs (hit points) dos bichinhos depois de uma luta, frutas que facilitam a captura e todo tipo de acessório que possa ajudar na jornada para se tornar um mestre Pokémon. Elas costumam se localizar em igrejas, muros grafitados ou monumentos de arte espalhados pela cidade. Nas ruas mais movimentadas, as stops podem ser encontradas aos montes – só na Avenida Paulista são mais de dez. Na esquina com a Rua da Consolação, quatro delas ficam praticamente grudadas, sempre iluminadas com o “lure”, um elemento que atrai os pokémons para perto.

O pokémon Charmander aparece no meio de um parque.

Em Itapuí, no noroeste de São Paulo, a sorte não é a mesma. Com pouco mais de 12 mil habitantes, a cidade conta com apenas quatro stops, todas localizadas na única praça do município. Nem o Zubat, morcego que os jogadores já não aguentam mais ver em São Paulo, aparece com frequência na cidadezinha. Na tentativa de facilitar a busca por pokémons inéditos, usuários criaram um mapa, dividido por cidades, que mostra onde estão as PokéStops e quais os tipos de bichinho que aparecem por lá.

Quanto aos pokémons dos ginásios, a experiência funciona melhor para quem já está mais avançado no jogo. Nesses PokéGyms vem à tona a competitividade entre os times – são três: o azul, Mystic; o vermelho, Valor; e o amarelo, Instinct, que lutam pelo controle do espaço. Quando alguém da sua equipe consegue dominar um ginásio, você pode colocar algum de seus pokémons por lá para “ajudar na briga”. À medida que o personagem vence outros jogadores, o ginásio aumenta de nível e a equipe ganha força.

A PokéDex mostra uma descrição de todos os bichinhos capturados.

Ah!, o app é gratuito, e ainda usa menos 3G do que o Facebook e o Instagram, por exemplo. A bateria é que não dura por muito tempo, já que o celular precisa ficar com o GPS ativado e a tela acesa para que o avatar caminhe.

Há quem diga que essa é só mais uma forma de alienação e dependência da tecnologia, mas o jogo parece estar indo além, ajudando crianças e jovens com autismo ou síndrome de Asperger, por exemplo, a interagir com outras pessoas. Ou, ainda, servindo como chamariz para um abrigo de cãezinhos abandonados em Indiana, nos EUA, que incentiva os jogadores a passearem com os animais reais enquanto procuram os virtuais. No Brasil, o app foi o responsável pela reurbanização do centro da cidade de Ibitinga, que voltou a ser ocupado por crianças e famílias, estimulando até o comércio local.

Agora, a ida para o trabalho, os momentos de espera e até as caminhadas cotidianas pelas ruas ganham um novo propósito. Seja fugir dos Zubats e Pidgeys, capturar aquele Dragonite que quase ninguém tem ou passar no maior número de PokéStops possível, não há como negar: Pokémon Go é entretenimento puro. Por que não aproveitar?

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