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Phone-life balance: webnamoro e afetos em tempos de isolamento


Escrito por Motorola

Com as medidas de isolamento social, muitas pessoas estão em quarentena longe da família e também dos(as) parceiras(os), ou muito próximas deles. Os casais que não moram na mesma casa tiveram que se adaptar e utilizar a tecnologia para manter as trocas amorosas e afetos neste período. 

O Hello Moto conversou com Fernanda Luz, psicóloga clínica e cofundadora da Fator Diversidade, para entender mais sobre como o isolamento afeta as trocas amorosas e como o smartphone pode ajudar.

São dois casos. Quando se trata de casais que estão morando na mesma casa, é uma hiper convivência. Casais geralmente convivem bastante, mas provavelmente nunca ficaram isolados juntos e o que pode acontecer é a falta de espaço individual. Fernanda explica “há chance de um invadir o espaço do outro, ficar mais sensível e perceber coisas que você antes não percebia. É um ambiente mais propício a conflitos”. 

“Momentos de pandemia são momentos aceleradores de processo”, ou seja, assuntos que já estavam eclodindo, se intensificam. O que pode acelerar aspectos negativos como separação, mas também pode acelerar processos de diálogo, estimular a capacidade de empatia e de criação de acordos que antes não existiam, justamente “para superar o obstáculo da hiper convivência”.

Nesse cenário, o smartphone funciona para que as pessoas tenham o próprio espaço e, é primordial que um respeite o espaço do outro. “Enquanto um está fazendo um happy hour virtual com os colegas de trabalho, o outro pode conversar com os amigos, assistir a um filme, cada um com o seu smartphone”, complementa. Além disso, o smartphone pode também ser uma ferramenta de encontro de interesses em comum, como buscar jogos, séries e filmes, cursos online para aprenderem juntos. 

O outro caso é de casais que estão vivendo separados devido à quarentena. Além de não terem o contato físico e proximidade, que são primordiais numa relação amorosa, cada um está sujeito individualmente à uma situação de pressão e estresse causados pela pandemia, com as emoções à flor da pele.

“Casais que estão separados por causa do isolamento social precisam ter uma cumplicidade estabelecida para dar conta do recado. É necessário esse vínculo forte e a disposição para esperar o momento para voltar a se encontrar pessoalmente”, diz Fernanda. Às vezes esse isolamento pode “surpreender com uma saudade que você não esperava” e levar o casal a avançar a relação ainda mais.

“O smartphone é primordial para manter a chama acesa”, a tecnologia permite manter o contato, a comunicação e a proximidade virtual. O casal, neste cenário, também pode utilizar o smartphone para buscar coisas para fazerem juntos

Como você e seu(ua) parceiro(a) estão lidando com o isolamento?

Veja também: Não fique sozinho: onde procurar ajuda e companhia online

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